Amor e alegria
Anestesia e adventuras
Anedotas e arrepios
Ânimo e ansiedade
Aconchego e afiança
Afago e ausência
Areação e abstração
Acosta e amargura
À gosto e angústia

(cadê você?)
Lá do alto o silêncio gritava mudo...

Ah, e por tudo isso,

admitido à sua dor, sem anátema, 

(in afortunada atitude)

ambientado ao clamor,

eis que assustado, afobado

sentiu n'ar um arrepio de frio.

Admoestado às alturas, aéreo-avoado, 

arredio a qualquer arrependimento, 

e ao azar do seu azo,

     aqueceu-se

          abraçado no

               álcool;

Aquietou-se abismado (como um'alma sem armas),

adstrito a um auto-colóquio, astutamente,

recolheu-se num transparente copo de vidro,

atônito e azedo (pouco alegre)

e gole-a-gole,

no âmago do seu apetite

(amor e alegria), 

‘bebeu-se’ de si próprio

(e o gosto não era amargo).

Sabia ele, porém, afirmando o

assim-assado e assunte à sorte, 

de abrigo às avessas

entre 'aspas' (no hoje e amanhã)

- sem abcessos nem acabado –

que o além - ademais do agora - só advém

quando na mente se mantém

o que à paixão, (aflora) se convém.

E ao abalo do seu abandono, 

sem auxílio e auto alijado, 

admitiu axiomas de per si.

Apiedou-se num só aplauso.

Antemão, pagou alto aluguel pela alça da vida. 

Por alívio, alcançou o acalanto

pedindo as contas ao coração.

Alforriou-se n'alma ao lema de oração:

- à Deus (sim); adeus (não),

- até o (um) caminho... (afora, aventura)(?)(!)

- amém (axé), porventura.

'Quem não se ama não tem condição de amar ninguém' (Hermeto Pascoal)

I like Chopin (Gazebo)
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'Sweet Sixteen' (Billy Idol)

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'Father Figure' (George Michael)

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