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EXCESSOSSim. Sou eu!
Creio ante o fato.
Não me julgo pelo atraso.
Mas o perdão - esse sim - eu guardo.
Não me adianta ter em mãos, aquilo que não uso.
Meu parafuso é difuso. Contudo, obtuso, profundo, prolixo.
Acho que sou um excesso dos vazios que de mim transbordam.
Me sinto uma poesia, que de frases ditas-escritas, parecem degraus d'escada. Nelas desço, ando, subo, caio e tropeço. Nelas eu peço: dai-me Deus, aquilo que nem eu sei o que quero. Dai-me então pro acúmulo. Guardarei tudo, mesmo sabendo ao cúmulo, que ao fim, não levarei nada pro túmulo.
Coisas demais à uso, acabam virando o desnecessário (é lixo).
Sim, sou eu. Não creio em nada que vejo na televisão.
Creio em mim, e na vida, na minha vista-intuição...
Profundo (ou não), termino a questão (in pauta). In vero, sou um excesso de toda mia falta.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 19/02/2022
Alterado em 26/02/2022
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