Dentro do meu anonimato
(fingido - guardado - despirocado)
a minha mente viaja o imponderável,
o inimaginável,
o intangível.
E é só no Universo
(só lá, bem distante no Universo - looonnnge)
que há conforto, palpável,
pro confronto daquilo que sinto.
E ai percebo que tudo que é 'in',
- exceto os arredores correlatos do infinito -
não é 'não',
é crível, possível, realizável.
Sinto-me palco de minhas próprias ilusões teatrais.
Entre 'ais', sinto qu'em ânimo sou muito mais,
como ator, diretor, mentor, e ademais,
expectador.
Hoje eu troco a dor por amor.
Meu eu, intacto,
ao livre livro da mia vida - como um pacto,
costuma ser tocado por um olhar (fixo)(pacato) que não muda,
que não muda,
que não muda,
que não muda,
que não muda ...