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Não hei d'entender mais nada...
não sei o que há ou que deveria ser,
porque meus 'por quês', cruzam satisfeitos linhas de chegada
mesmo sem ter ganho medalhas,
numa corrida longa, mas absurdamente efêmera,
onde o sentir é o sentido.
(a marcha é constante)
E é isso o que basta...
Não hei d'entender mais nada...
interrogo-me na essência e rogo-me na penitência,
e ao fim, sem muito 'absurdos' eu precisar,
tomo perplexo iogurte, pra meu ego alimentar.
Eis o sentido daquilo que sinto.
(um passo de cada vez)
E é isso o que basta...
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 13/01/2022
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