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Equilibrei-me ao viés
(sutil destino)
misturando em mim em chacoalhos, todos os ditos papéis.
No 'pois é', 'pois sim' e 'pois não'
(à mim, expressões fiéis),
ditados & ressignificados,
outorguei-me insígnias de auto-louvor.
E isso o fiz por favor.
Em verdade eu apenas brinco de ser adulto.
Gosto mesmo d'encontrar formas em nuvens.
Astuto, arauto, assumo: sou um infante dotado de ilusões do futuro.
Ancião na memória - em hífens - nunca ao talvez...
E na minha altivez - por amor - finjo o fingir de verdade, não minto.
'té demais ao meu tempo,
por ser ardiloso (já disse que sou mentiroso),
não sei conjugar o verbo arrepender.
Fazer o que?!
Daquilo que sinto, em rubros, não me calo. Nem me encabrunho.
Cobro.
E cobro caro, não raro, num disparo,
de quem ousa me ler ou me entender...
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 30/12/2021
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