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PANO DE SEDA
Ohar-te sintática à espreita,
requer,
a cobertura inanimada dos meus olhos,
posto que ao disposto, somente ao clarão,
vermelhos, incham, escorrem...
impedindo-me o decoro à certeza,
- d'um céu aberto -
de invocar a plenitude
da mia pecaminosa e sintética 'dmiração.
Já o fechar dos olhos, movimento sereno
- sem externa vedação -
permite-se (à mim) 'maginar
o gesto simpático e singelo,
íntimo plus, auréolo,
do verbo sonhar.
Poema subsequente-subliminar:
'TÊMPORAS'
O visgo é vício fino;
Fino vício que fisga o visgo;
Vício dum visgo (não vesgo nem vago)
que vicinal ao contexto sentimental
um pouco fustiga e fatiga
mas não ofusca, fidúcias,
sobretudo maneira - vínculos,
mania d'amor,
mania d'amar...
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 29/05/2021
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