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CIÚMESCIÚMES
Meu ciúmes é só um nó na garganta,
- de clima mui seco -
- em ar rarefeito -
'ngolido em solavancos,
pra matar minha paupérrima & sedenta sede,
que ao tempo não cede,
- assim eu assumo -
e que tenho de ti.
Meu ciúmes é guardado numa gaveta emperrada...
que não se abre, às claras; às escuras, força tamanha.
Mas ao fundo, em poeiras do tempo, artimanhas, eu sei:
- não sou eu quem contigo dança.
- mas sou eu que te embalo(ei) em sonhos...
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 28/04/2021
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