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IMPARCIALIDADE
Absorto (um pouco) naquilo que da vida absorvo
(o amor, a dor, o esplendor, seja lá o que for)
busco sem abuso - como se tivesse num abismo
compreender um básico hino que me cante glórias...
E no absinto do meu profundo abissal
do 'meu mundo e nada mais'
- abstinências -
nem muito menos e nada demais,
(reside em mim o abstrato de todo o bem e todo o mal)
absolvo-me, porém,
concretamente 'bastado em perdão legal.
Abstraído de culpas ao meu natural,
sei que em meu próprio favor,
- julgamentos à contentos -
hábitos expostos em hábeis contornos,
não sou e nunca serei imparcial.Absolutamente sincero,
- digo sem absurdos -
ao que senti (e sinto) da mia razão & da emoção,
meu libelo - sem métricas de condenação - hábeas corpus...
sempre será, à mim, decisum fundamental.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 03/10/2020
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