A FÉ
A FÉ
Não se perde,
(sempre atenta)
(velas acesas)
(faces intensas)
e é estreita no seu percurso.
Larga nos detalhes do seu curso.
Longa que só, n'objetivo,
martiriza o sátiro com certo desdém.
Bate palmas de olhos fechados.
Escuta o oculto do incauto.
Silencia o silêncio acomodado.
Chora pra fazer bonito.
Ri de tudo sem saber do porque,
pois sabe,
por intuição
- divinamente cósmica -
- ou cosmicamente divina -
que seu lugar no mundo,
(veritas) 'tá segurado.
Os homens jamais lhe deixarão a sós,
mesmo não a tendo em mãos,
mesmo não sabendo de si mesmo,
quem ela é,
e de si (homens)(pedindo perdão aos seus pecados),
quem são.
Eis a fé!
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 24/08/2020