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OBS: para que o filme-poesia seja sonoro, sugiro clicar no link da música abaixo, de Oswaldo Montenegro (Som Molhado). E ao som numa penumbra (tom baixo), leia então as poesias.PARADISO (I)
Entretendo meu filme
- não venderei ingressos -
vou rir as lágrimas da minha dor.
Gota-a-gota, sem suprimir,
esbanjarei meu colorido cinema numa 'película' branca & preta.
E feito-feita de barro, careta,
- mundo mutreta -
eu protagonista-ator,
contornarei o lógico da estatueta,
'in paradiso',
lacrimejando também meu sorriso,
numa espontânea viagem de amor.
PARADISO (II)
Teatro vazio,
- ninguém acerca do acervo -
só eu num palco me assisto & aceno.
Sou eu protagonista, meu público fiel.
Sem comezinhas críticas, eu me permito e insisto.
É onde vou rir minha dor com lágrimas de poesia
meditando o paraiso do amor,
com sorrisos de nostalgia.
Da vida que levo (leve), levo 'in live' um troféu:
do lavor ao louvor,
minha estatueta é prêmio de fantasia...PARADISO (III)
Do que dito & assisto, in permisso,
busco eu um paraiso, alívio.
Só que sabe (sei) um filme em ciclos,
da vida um rodízio,
da alma um alisio,
lágrima & riso.
Me vejo em julgo, julgamento em juízo
(leis, artigos, incisos)
e ao final decisão um aviso indeciso:
belo ao espelho (não me sinto Narciso).
Busco sói sonhos prodígios.
Sou um plágio de mim (isso sim)
'penas menino que vive no amor (im)possível o seu improviso.
(x-x-x)
Poema subsequente-subliminar (sem título) 'Luz, câmera, ação... vida'!
(...)
onde tudo se perfaz (in)'maginável, (im)possível.
E do crível do que é fato,
lágrimas dos lábios beijam os sorrisos dos olhos.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 25/07/2020
Alterado em 25/07/2020
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