SOBREMESASOBREMESA
Por que de mim nada fácil
afeição afeiçoa
pelo que se pensa ao que se pode fissuras
in persona sem posses
peças trocos e poços
tua face levemente tocada
(na toca)
esta fase que ainda não passa
(e não disfarça)
pelo exposto ao disposto não me posto ao engano
do que quero ao nada mais
em vão
simétricas sinfonias que d'alto se ouve (em bom tom)
e voam
nada peço de além, ademais
nada peço sem fim, 'té mais
nada peço sem trato, jamais
nada peço que arranque pedaço
ao passo cansaço descaso
e não distraio o traço do laço
somente um minuto da sua atenção,
pois sim pois não:
seu amor!
Será que posso?
(fim)
obs: Interpretação de Texto:
(i) o titulo da poesia nada tem a ver com o texto.
Porque sentimentos também os são, nada ver com o real contexto;
(ii) o título da poesia, ao invés, pode sim significar você:
como imagino sabor-saborosa depois das minhas refeições.
Que mistério pode haver, na lágrima de uma mulher
Quando abre os seus segredos
Que momentos de aflição há no tremor da sua mão
Onde esconde os seus medos
No abandono do teu pranto eu me perdi
Não sabia o que dizer pra consolar
Tive raiva destas mágoas que puseram em você
Tive pena dos que nunca te puderam conhecer Oh! Oh!
Eu sinto muito cada dor que te marcou
Ou que modificou seu jeito de amar
Dos estragos improváveis de um carinho de curar
Os escudos invisíveis para um homem penetrar Oh! Oh!
(Lágrimas de Uma Mulher - Guilherme Arantes)
https://www.youtube.com/watch?v=KgeLpb37tr4