DESEJO
DESEJO
Amém ao desejo,
reluz à mente - sem culpa - claro como um lampejo;
Amei o desejo,
ouvir a escuta - 'té então oculta - provoca-me por dentro o festejo;
Amiúde sinto - eu vejo - que o desejo é
vero,
clérigo de mútuas e formosas emoções,
cujos planos
in momentus
combatem arrepsias
entre tantos e tantos e tantos e tantos outros planos.
Mas o desejo sem culpa,
que se escuta
e não se oculta,
-
a menudo -
é
vero e amistoso (sem desenganos),
no absoluto querer entre nós,
eis que possível,
um desafio,
neste fenomênico-terráqueo plano...