Antonio Jadel

Entre Sonhos & Poesias, a realidade do dia-a-dia.

Textos


VÉRTICES
 
VÉRTICES

Sou o que sou
Tenho o que tenho
Faço o que faço
Permito aquilo que me permito
Vivo o que vivo
Sonho o que sonho
Peco pelo meu pecado de saber que sou pecador...

Em regra eu tenho noção de tempo & espaço.
Não me sinto perdido ou aquietado. 
Da inifinitude do cosmos,
não posso negar que mesmo andando de olhos fechados,
algo me guia
pois brilham-se-me os caminhos:

Pela luz do sol (que queima se mui perto chegar por lá)
Pela luz da lua (que sufoca pela falta de ar que existe por lá)

Em sã consciência distinguo as três dimensões da vida...
Por sapiência procuro logo quitar uma dívida...
Por experiência sei qu' em todo problema há uma saída...

Mas minhas rimas não rimam comigo. 
De mim elas riem. 

Começo escrever poesias com sorriso nos lábios, 
termino a escrita (sem heresias) com lágrimas nos olhos.

Nada então faz sentido.
Porque o sentido já é tudo (é de si, tido & decidido).

Sei muito bem, assim,
que o gosto do meu saber
(aqui há poder) 
tropicando na minha auto-evolução,
(coisas simples)
são vértices do meu próprio querer.

(fim)


obs: a foto da auto-evolução é verdadeira. Científica e factual. 

 
Poema subsequente-subliminar (sem título)

O amor tava apontado de ponta-cabeça.
Quando virou, viralizou-se,
e contra-razões
ficou 'sem pé nem cabeça'.
Oxalá que a sorte demande,
comande,
e confiante
seja determinante:
- aconteça!
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 11/09/2019


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