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ECLIPSEECLIPSE
Reflete o universo,
em sua auto-consideração,
num 'tiquim' do seu tempo,
escondendo-se do óbvio.
Mas o notório é que o brilhos dos astros não podem ser apagados,
jamais.
E o poeta que desde tenra idade ama os astros...
esboçou seu sorriso-criança,
confessou seu segredo-lembrança,
cantou músicas-de-esperança,
e redimido na temperança,
derramou lágrimas
por não ser tão forte, tentando aplacar sua dor.
Respirou aliviado, pois meditou.
Meditou sereno porque só falou de amor...
e tão forte no seu propósito - sem receio
pede aos astros - ao respeito do movimento do universo -
(o eclipse é uma fase e o escuro é necessário para dormir)
que se façam brilhar, de novo,
'por favor'.
Poemas-Subsequentes-subliminares (sem títulos)
Do fato que foi,
do dito feito que disse, é fato,
a foto-imagem (é sua),
e não furta-se,
ao encontro do meu anonimato,
que não foge nem finge o passado
(fugaz),
mas quer o presente,
enfim.
-x-x-x
Não há encontros perdidos
vadios
vazios
sozinhos
mesquinhos
lacunas
escusas
profusas
pois todo encontro é um ganho.
-x-x-x-
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 10/05/2019
Alterado em 10/05/2019
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