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(A)FEIÇÃO Tens hoje em tua efígie - mulher -
a formosa feição
de um brilho crescente
tal qual a fase da Lua...
E como paráfrase do teu nome - como quer -
o copiar vontades é apenas anotar 'vaidades'.
Sei de pronto e ao que resta
qu'em tudo há de certa forma,
verdades.
Talvez o encontro de hoje repetiu o ontem.
São segredos que me cabem na imaginação,
tendo o tempo,
como mero detalhe.
O qu'eu vejo de fato, na sua feição facial
(sempre o bem como marca pessoal)
é o cíclico movimento,
dos olhos que olham atento o porvir
do vento que assopra o cabelo sem se iludir
da boca serena que expressa em silêncio,
palavras de incógnita definição
que me fazem sorrir...
A luz que tu 'atrais'
traz-me o senso de ver um além...
na permissão de uma afeição
(um bem querer)
um 'pocadito' mais
sem me importar com o jamais.
-x-x-x-
Poema subsequente-subliminar (sem título)
Em toda fantasia há o sonho de um reinado
e um reinado que sonha fantasia;
Em toda fantasia há o sonho de um castelo
e um castelo pintado à poesia;
Em todo fantasia há em riqueza,
a formosura de uma mulher-princesa,
e um plebeu (...) que se-lhe encanta
à sua admiração,
mesmo que quieto-silente,
ao modo de sua destreza.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 02/05/2019
Alterado em 02/05/2019
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