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VIDA ETERNA
Aguerrido em sua luta
e agarrado ao contexto da disputa,
verberou a existência,
duvidou da sorte,
mas com garra e paciência,
sem fazer algazarra,
colheu frutos benditos da terra - garrida.
Se alimentou com doses de adrenalina.
Nada mais lhe satisfazia.
Saciado,
percebeu qu'em harmonia
guerra & paz coexistem,
pois,
mesmo sem garrotes,
lhe ensinaram que 'o preço do pecado é a morte';
mas aprendeu que 'o gozo do pecado conduz à vida'.
Aguerrido em sua batalha
(interna)
cuidou-se ao seu modo, (in)discreto
cicatrizando a ferida da navalha.
Nenhum mal mais lhe atingia.
Sorriu assim, sincero, aos inimigos
cativando os mais próximos e os redimidos,
servindo-lhes um banquete de perdão
e um copo d'água, contaminado,
... de vida eterna.
(sabia com isso qu'eles jamais lhe esquecerão)
x-x-x-x OBS: este poema é dedicado à quem quer ser homenageado, sem exceção.
Poema subsequente-subliminar (sem título):
'A dança que dançam meus sonhos
tem perfeito compasso
- no tempo & no espaço -
com você,
em mia 'solstícia' companhia'.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 01/05/2019
Alterado em 01/05/2019
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