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DECISÃODECISÃO
Ouço batidas
em ding-dong,
- toques de um jogo de pingue-pongue -
dum lado pr'outro
aqui, acolá
daqui, até lá,
donde o que pinga na escala encima do muro,
duvida...
Haverá dividendos (?!)
Haverá dívidas (!?)
E talvez da vida nem tudo serão dádivas
por isso que pende à esquerda
e depende à direita
e a escolha à espreita
(que dança ao meio)
observa as (in)conveniências
observa as (in)consequências
em parte,
na busca da melhor pertinência
(...)
Enquanto isso,
ao toque relógio-sinal do Big Ben,
religiões profanam o 'bem'
e oram em prol dos seus respectivos profetas;
(e não aos poetas)
são suas metas.
E antes do final das orações
nessa angústia do vai-ou-não-vai
(ou vai-e-vém),
eu me pergunto:
- cadê minha decisão?
... perdão pela omissão...
Amém!
(fim)
Decisão (II)
Julgo-me por si
na minha auto-observação;
não me absolvo nem me condeno.
Apenas olho, atento, e assim compreendo.
Tudo são fatos.
E repito por precisão:
Não me absolvo nem me condeno.
Eis mia justa-melhor-decisão.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 20/03/2019
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