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MISTURA FINAMISTURA FINA
Enquanto a madrugada despede-se do seu turno com um beijo de lascívia, dizendo: - até logo!
vê-se pelas frestas da janela, infindáveis e contínuas gotas de sol brindando o algo por um novo - o recomeço, dizendo: - bom dia!
e o entorno de tudo no limiar desse encontro é de tudo pura 'mistura fina'. Nos sonhos, a realidade e a fantasia se encontram, se beijam e se confortam. Por lá, marcam seus compromissos de agenda.
Lá fora, ouve-se a cantata de pássaros, em si bemol... (eles imitam Bach) Cá dentro, a chama da vela queima levemente, pra aplacar de vez (sem limites dum ‘ai’) 'quela tola sofrência de amor... (fim)
obs: poesia que concorreu ao XII Curso de Poesia da OAB/SP.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 18/12/2018
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