ISMAEL IVO
ISMAEL IVO
Tacos à la barcas,
(in regreso)
bailas & 'bacos',
(o 'inefasto')
bailes & corpos...
(o inédito) por nada que não jazem,
fazem
cospem fora - fogo.
Eis o fato, então.
A Negritude fina desafinada na controvérsia de sua obsessão:
a música,
na'squina;
a dança, alucina.
Vejo assim (nele) danças sem fim
o antevejo
(o brejo)
o inverso,
(o terço)
o conexo.
(complexo)
onde corpo & alma se entendem e se pertencem
vez que mexem-se cúbitos, canudos, corpos, cabeças,
canecos, cotovelos, canas e canions.
Tudo então é natureza.
O texto deveras ilógico, mas lúdico
ao púdico poeta plúrimo, que d'arte faz seu papel.
É o mestre que dança-balança e não cansa,
renunciando o básico
anunciado o trágico
felicitando o movimento antropofágico
pelo seu negro-corpo, duro-na-queda, flácido.
... líquido...
no que mata a sede, queima
... a água,
... o ácido.
Misturas sem fim: Ardor. Ator. Amor.
Porque em tudo nele que vinga,
é mágico,
é puramente esplendor.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 03/12/2018