Antonio Jadel

Entre Sonhos & Poesias, a realidade do dia-a-dia.

Textos


ISMAEL IVO

ISMAEL IVO


Tacos à la barcas,
     (in regreso)
bailas & 'bacos',
     (o 'inefasto')
bailes & corpos...
     (o inédito) por nada que não jazem,
fazem
cospem fora - fogo.
Eis o fato, então.
A Negritude fina desafinada na controvérsia de sua obsessão:
a música,
na'squina;
a dança, alucina.

Vejo assim (nele) danças sem fim
o antevejo
     (o brejo)
o inverso,
     (o terço)
o conexo.
     (complexo)
onde corpo & alma se entendem e se pertencem
vez que mexem-se cúbitos, canudos, corpos, cabeças,
canecos, cotovelos, canas e canions.
Tudo então é natureza. 

O texto deveras ilógico, mas lúdico
ao púdico poeta plúrimo, que d'arte faz seu papel.
É o mestre que dança-balança e não cansa,
renunciando o básico
anunciado o trágico
felicitando o movimento antropofágico
pelo seu negro-corpo, duro-na-queda, flácido.

... líquido...

no que mata a sede, queima
... a água,
... o ácido.
Misturas sem fim: Ardor. Ator. Amor. 

Porque em tudo nele que vinga,
é mágico,
é puramente esplendor.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 03/12/2018


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