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A ESCOLHAA ESCOLHA
A escolha qu'eu fiz,
fugiu de si (ou de mim), e a sua própria maneira,
abrupta,
confusa,
num querer não mui convencido,
valseou o sensato - pisou o chão utilitário,
e hoje chora por dentro,
calada...
A escolha qu'eu fiz,
- obtusa -
tapa sua boca,
fecha os ouvidos,
pra que nesse alvoroço,
não possa falar ou ouvir o seu interno lamento esboçado.
Quieta em seu canto,
- a escolha, meio astuta -
sente apenas o futuro - porvir,
tateando o som d'esperanças,
ouvindo eruditas músicas tocadas na rádio.
Encolhida à espreita,
só lembra ditados ensinados:
'O futuro à Deus pertence...'
(assim pensamos)
mas o destino, somos nós quem traçamos'.(fim)
Poema Subsequente-subliminar:
'Desiderato'
... foi-se embora como foi o sol de verão,
e na sua meia-noite,
não produziu estrelas,
nem ressoou o sino.
Sem luzes, sem som.
Mesmo assim,
marcou demais o seu tempo ...
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 10/07/2018
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