Antonio Jadel

Entre Sonhos & Poesias, a realidade do dia-a-dia.

Textos


DESPIDO(A)

DESPIDO(A)

Despida aqui a censura,
o belo faz rimas em poesias.

Despido o tempo em passos do cotidiano,
permeia-se a certeza dum segundo à frente.

Despida a calmaria,
zomba augusta, a algazarra, da vida.

Despido o amor,
o nú faz um acordo de paz,
e os corpos, em sensações,
calam por si, porque mais nada tem de falar.

'ntão ao despojo dos fatos,
não haverá mais desculpas, 
nem mui mesmo pedidos, 
porque silentes entre si,
ao 'ponto final' que almejam, 
suas despedidas, se cumprimentam...

... e adiante,
sem muita opção, 
despido(a)s de medos, 
se vão. 


(fim)


Poema subsequente-subliminar: 

Posto que mia postura vai d'encontro à minha certeza, 
sei que ponho à frente, 
por destreza, 
o possível que me venha à mente. 

... e adiante,
destemido e disposto,
sigo, persisto, 
eu vou!
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 13/05/2018


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