ISOLO-ME
ISOLO-ME
Por que me calo diante do inconformável?
já que o formidável não me vem favorável,
em resgate à cura,
do que me é,
em san(t)idade, palpável.
A carapuça é vestida de negro véu,
belo(a)
que s'esconde na espreita da sombra,
à meia noite,
de um dia que passou florido & risonho.
Ah, desejos...
suas formas não mais me enganam.
Tú locupleta-se apenas dos meus desvarios,
por isso mesmo me isolo.
E assim me comprazo,
nessa longitude me espalho,
'também me tolho,
tolo...
pois neste proclamo - ao meu problema,
escondido de tudo e de todos,
denoto mesmo que o qu'eu quero, é o profano,
... e muitas das vezes,
terno,
tenso,
tenro,
ao termo 'portanto', eu choro.
Isolo-me, pois.
'screvo na mente o imaginável... entre nós dois.
O imponderável daquilo que foi.
Não ignoro.
Desenvolvo o inato.
Desacolho o fato,
que chato...
'ntão novamente, eu choro.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 01/12/2017