BRANDAS CHAMAS EM CALDEIRAS DE POESIAS
BRANDAS CHAMAS EM CALDEIRAS DE POESIAS
Nas caldeiras havia elementos,
uma ebulição a contento,
em tópicos certos - palavras,
(e tudo era um lábio no discursar)
incertos resquícios - poesias
(e tudo era sábio no seu meio pensar)
e de antemão,
naquilo que queimava, ardia,
dizia ser,
(ele)
na sua não falsa modéstia,
mesmo que com suas insígnias,
que era em si emoção,
quando queria ser somente a própria razão.
A poesia é o que é.
Marca direitos,
segue compassos e sente-se forte,
alhures,
em águas que não apagam as chamas,
matam a sede, apenas.
... ao final,
ri-se por lágrimas, num Recanto da vida...
pois o que é belo é o que fica,
quando tudo se queima em brandas chamas - nas caldeiras,
d'um nobre coração.
obs: uma modesta poesia em dedicatória ao poeta-mineiro, Fábio Brandão Caldeira. Sempre mui grato por suas honrosas visitas.