Antonio Jadel

Entre Sonhos & Poesias, a realidade do dia-a-dia.

Textos

QUIMERAS DA DAMA-DONZELA

QUIMERAS DA DAMA-DONZELA

Num palácio,
todo feito e enfeitado a cristal;
E brilhos brilhantes, luzes,
lúdicas definições,
havia festas, festividades, 
folias em blocos, 
- holofotes -
e lá cintilava ela - bonita e bela, a dama-donzela,
domesticando a sua loucura,
fustigando contrariedades, 
e imponente às suas vaidades,
ao tapete central,
como se fosse só sua a passarela,
em cores,
coloridas cores, 
aduzindo-se por cautelas,  
e danças boêmias de giros compassos,
agraciados, 
logros e agrados... que assim conseguia,
e seguia...

Num palácio,
todo feito e enfeitado,
em folias e farras, mazelas,
sem nada barato ou bagatelas, 
o varão presidia a nação;
Enquanto que ela, aquela donzela,
a dama em finesse,
mui bonita e bela, 
talvez sentindo-se só - à espera, 
conduzia o seu tempo, puderas... 
e como se fosse só dela, 
a permissão de um querer, 
tinha por si, sem medo,
entoando o dever, sem querelas,  
a definição (o fazer),
às suas (im)possíveis quimeras.

Num palácio,
todo feito e enfeitado,  
ao seu feitio; 
ela fazia o que queria, 
afinal...
seu querer era (é) mando e dever,
pro seus benefícios - sem artifícios;

Quem dita as regras agora, é ela. 

É ela e ponto final. 
 
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 03/03/2017


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras