SÉRIE DE POESIAS - PORTO SEGURO-BA
SÉRIE DE POESIAS - PORTO SEGURO-BA
obs: poesias feitas nesta última semana, em Porto Seguro-BA.A BUSCA
Voltei aqui - talvez -
pra buscar respostas...
Como não consegui - porque demais eu relaxei -
fiquei à deriva,
nem mesmo perguntas à mim eu formulei.
Como encontrar aquilo que nem mesmo eu sei o que quero buscar?
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VER ESTRELAS
Aqui eu voltei a ver estrelas.
Não que não existam noutro lugar;
é que aqui,
apenas voltei a olhar pro céu.
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ESTAÇÕES
Aqui não há estações;
o outono não é inverno (mas pode ser),
nem muito menos se estristece ao verão.
Há chuvas,
mas aflora o que se diz uma constante ao paraíso.
A primavera ?
Sorri (des)contente,
pois o sol predomina, impera;
Então nacem flores, amores,
olvidam-se dores, rancores.
E o que se vive,
também se volta pra reviver,
pois preponderam,
quimeras!
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A morte é incorruptível. obs: poética frase em conclusão do noticiário da tv.
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SINTO-ME SEGURO
Um simples lugar seguro.
Me acolho.
Desdobro, renovo.
Sinto.
Respiro e vivo.
Sinto,
Me alimento, experimento.
Sinto,
Apenas isso...
Eis o frutífero gosto do absinto,
daquilo que me disponho,
disputo,
disfruto,
disso tudo,
... em sonhos...
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PARALELOS DA FELICIDADE
Não há o que se apague,
ao acaso de um eterno momento...
Tudo é em paz,
e em paralelos de felicidade.
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LABIRINTO
No labirinto que me encontro (eu sinto),
não há paredes fechadas;
somente saídas,
e são tantas,
que atônito eu fico parado,
perdido,
(in)sensato,
sem muito saber o que fazer.
Sem muito escolher qual o caminho (saída) à percorrer...
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LEI FEDERAL
Deveria haver uma lei, em que todo brasileiro fosse obrigado a conhecer a Bahia.
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ENCONTROS
O mundo lá fora corre,
urge,
atropela,
peca,
vocifera,
e contamina.
Mia vida' qui,
entre hiatos e ditongos,
não se sente perdida,
é completamente minha.
E nada faço em contrário aos pecados perdidos.
Aos tempos passados,
aos momentos escolhidos.
Me olho no espelho,
e vejo,
me vejo,
eu vejo,
sempre assim,
- aos encontros -
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CAMINHO SOBRE AS ÁGUAS
Ao equidistante ponto d'areia,
- já era mar;
A natureza em trilha d'água,
perfilavam à mia frente pessoas, areia e pedras;
e eu busquei compreender
o sentido (in)finito do verbo 'amar'.
Aos sentidos, reticências (...)
e tal como o profeta,
sem sê-lo,
percebi:
- eu caminhei sobre as águas.
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Não há paraísos perdidos; apenas inexplorados.
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A SOMBRA
Ao cair da tarde - final;
a sombra que me acompanha,
- que nada mais é do
que aquilo que sou eu (reflexo).
É de mim muito maior, que' eu;
E me revela por tamanho (imensidão)
- um nexo -
até onde eu posso chegar.
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ESTRIBILHO
Ah, melancias,
frutas,
queijo coalho,
o hidratar - cerveja,
e no prato: milho;
Quanta dedicação.
A isso tudo,
de fato,
pudera ser tudo d' novo - sempre,
repetido,
como num estribilho.