Antonio Jadel

Entre Sonhos & Poesias, a realidade do dia-a-dia.

Textos

A POETISA

A POETISA

Acordava sucinta,
e levantava disposta em todas manhãs.
Seus madrugais sonhos eram distantes...
e quase sempre,
impossíveis.

Janela aberta,
aos ensejos modernos - e factíveis,
floria em seu favor os raios de sol.
E ao acaso do momento em gracejo,
seus fêmeos desejos quedavam-se soltos,
como pássaros ao encontro da primavera,
mas, ela...

... Ela não dispunha de nada,
apenas sorrisos contidos,
por dentro,
infláveis e amáveis,
sinceros, 
à sua própria majestade.

Vivia em si, presa,
tolhida de tudo diante das dificuldades,
mas ao dom que tinha (e que tem) - e que a rigor magnetiza,
ela acariciava o tempo,
... como quem ama a si próprio.

Ela era (é) uma poetisa.


obs: Do nada surgiu esta poesia. Em tudo ofereço em dedicatória à todas as poetisas deste Recanto. Todas, sem exceção. 

 
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 24/01/2017


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