Antonio Jadel

Entre Sonhos & Poesias, a realidade do dia-a-dia.

Textos

EBRIEDADE

EBRIEDADE

Cai a taça,
um escorrego ao descuido;
Quebra-se o vinho,
e'scorrem lentos ao chão,
os cacos estilhaçados de vidro (cristal).

O barulho do fato é opaco 
(ouve-se mal).
O sabor rarefeito.
O constrangimento imperfeito.
E o que é vermelho - tinto,
é o sangue que não se bebe.

E flui... corre nas veias dos corpos,
na sua sede,
na sua vontade,
num íntimo prazer,
no ébrio sentimento de alforria,
na sua eternidade.


 
Interação com o mestre-poeta Jacó Filho:
 
ÉBRIOS DE VIDA

Quando somos na taça, diluídos,
A impressão que se torna louca,
Não é degustada como sendo pouca,
Ante as vontades ora, reprimidas...
Liquefeito no vinho que tomamos,
Morre a ansiedade e nasce o céu...
Por alguns minutos, sabores de mel,
Dão os motivos, e nos embriagamos.
Mas revendo a fita no dia seguinte,
Analisando quantas vezes se repete,
Percebemos quanto da vida é confete,
E nos voltamos ao Pai, como pedintes.

 
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 10/01/2017
Alterado em 11/01/2017


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras