SAÍDAS
SAÍDAS
Eu quis sair do meu destino,
buscar novos rumos,
procurei sair do contexto do básico,
fugir...
pois eu queria trocar moedas sem uso por uma alma glorificada.
Eu queria tudo,
e não tinha nada.
Eu buscava apenas vantagens,
e não saia de antemão,
mas o que vinha à frente, pinturas,
eram somente miragens.
E as fantasias do que em mim pairavam,
não eram expostas em nenhum museu.
Sempre houve perguntas,
e quase o nunca de respostas.
Mesmo assim,
a minha cabeça sempre foi o comando de mim.
Mas eu sempre permaneci,
em propósitos,
com esse meu 'eu'.
E de todos os lados qu'eu olhava,
não haviam saídas... ao menos eu não enxergava.
E'u sempre quis pensar o mais adiante,
diferente de tudo e de todos,
almejei sempre o 'fora da caixa',
estipulei o contrário do que ditavam as regras,
e quando vi que abriram as portas do coletivo,
percebi,
q'eu não saia por elas - perdido - eu entrava mais no meu submundo,
profundo,
nas trancas,
d'um calabouço...
...das minhas proferidas e perdidas ilusões.
Minhas saídas, aparentemente,
não tem chegada, não tem fim.
Inda que eu tenha fé,
conte o meu favorável escrutínio,
e não vagueie por alucinações.
Se é que elas existem - as saídas -
concluo: que elas não distam nem distoam,
eram (e são) entradas,
sempre constantes e coerentes,
das minhas maiores emoções.