Antonio Jadel

Entre Sonhos & Poesias, a realidade do dia-a-dia.

Textos

INTERREGNOS

INTERREGNOS

Espaços vazios,
e o meio-termo é que domina,
quando não prescreve o pretenso direito, e é fato;
pois a linha do tempo entre um ponto e outro,
destoa-se na proporção do igual.
A balança não mostra o equilíbrio.
O que foi não é, e jamais será o que virá.
E o homem fica vaidoso na busca da sua verdade astral.

Ora, bolas...
Tudo é infame quando se pensa que tudo é normal.
O mundo as vezes é fantasia.
Outras vezes, o mundo é real.

Os interregnos são diferentes,
espaços ausentes,
vogais penitentes,
pensamentos macro-valentes,
e entre uma ponta e outra, ambíguas vertentes.

As coisas ficam num entra-e-sai,
e o movimento é contínuo.
Entre parêntesis... entre colchetes...
E de um tempo ao outro,
escolho a aurora pra ter minha mente sã.
Fujo assim da vertigem, 
Da minha vida, interregnos...
e o que vale é viver sem pensar muito no amanhã.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 14/12/2016
Alterado em 14/12/2016


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