SEQUÊNCIAS
SEQUÊNCIAS
Esquinas, que as dobro,
da camisa, as mangas, as chupo,
doces mel & açúcar, balas,
que contra mim atiram (e não matam - apenas engordam),
de armas armadas à mesa, por fora,
ao final a sobremesa, comida,
com texturas toalhas, molhadas,
e secas toadas cantadas,
palavras ditadas, escritas,
um hino ao louvor pro criador, de joelhos,
e aos pés encolhidos, caídos,
e os dedos pintados, de sangue,
ao chão de barro, asfalto,
e o tropeço do medo, contenda,
nas ruas inominadas (sem placas),
da indecisão.
E se não me acertam, prossigo,
e nem muito as dores me afetam, conectam,
então desinfeta, inflama,
a chama de uma paixão, não tanto,
da vida 'marvada', escolhida,
sem frutos d'árvore do bem, colhida,
nas sequências iradas desta jornada, não lida,
tampouco então retratada, falida,
família, amigos e a foto, no quadro,
pinturas da vida, em sequência, feliz (?)
emoções por um triz, assim,
coisas de tudo aos ditames da sorte, não morte,
quiz assim a vida em consequências,
nas querências de si, ser apenas vivida.