Antonio Jadel

Entre Sonhos & Poesias, a realidade do dia-a-dia.

Textos

REFÉM

REFÉM

Batem os sinos da perseguição,
Buscam as autoridades atreladas ao temor do tempo,
contra mim e contra nós,
     - o povo -
a manipulação.
Eu não vejo a realidade. Muito menos contemplo a fantasia. 
Sinceros mistérios que vingam a face da terra, e deste país.  
Escrachados em pontos de encontro 'podres poderes', 
Parece que eu vejo um final onde tudo é infeliz...
E sinto que há relatos (in)sinceros e decepção,
Premiados sorteios por baixo dos panos (loterias),
Prepotência econômica ao redigido discurso (mazelas), 
E por cima de tudo, um atropelo (algazarras),
a falta de senso (é intenso), 
uma premia'delação.
Nas cúpulas se decidem os acordos da indecisão. 
E a confiança se esvai como fumaça,
Levanta seu vôo, ergue o seu espanto,
fica no alto fora do alcance,
e desaparece sem deixar rastro
(porque no céu que é o limite é menor o atrito).

E atônito eu grito:
     -  socorro... prendam-me nos braços da minha'salvação.

Sou fiel e refém de mim mesmo. 
Não confio em ninguém.
Só de mim é que dependo.
Assim me entendo...
Não creio mais em nenhuma autoridade. 
Tudo é mentira. Tudo pra mim é vaidade. 

E ao giro plácido do meu pensar, 
embora eu pague tributos (e guarde insultos),
mas feita a reflexão, 
solto um bramido: 
    - sou poeta que brado aos prantos contidos, digo verdades... busco em mim mesmo (inda como refém) minha própri'anunciação.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 24/10/2016


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras