O NAVIO
O NAVIO
Brandou o apito estridente,
um alerta aos desavisados,
desataram-se as cordas no cais,
e o navio partiu...
Foi-se em busca de esperanças.
Desbrava agora a linha d'horizonte bailando a valsa do marejar.
No porto - inanimado - quem não foi ficou.
E se os olhos lacrimejam contentes,
é porque não é maresia,
algo marcou.
No porto - imaginário - vale o dogma da emoção.
O perplexo perdeu a passagem.
O navio já foi... pouco apressado, pouco fora do tempo,
Mas, como dito, em busca de esperanças.
e o que ficou ?
... somente lembranças...