Antonio Jadel

Entre Sonhos & Poesias, a realidade do dia-a-dia.

Textos

O NAVIO

O NAVIO

Brandou o apito estridente,
um alerta aos desavisados,
desataram-se as cordas no cais,
e o navio partiu...
Foi-se em busca de esperanças.
Desbrava agora a linha d'horizonte bailando a valsa do marejar.

No porto - inanimado - quem não foi ficou.
E se os olhos lacrimejam contentes,
é porque não é maresia,
algo marcou.

No porto - imaginário - vale o dogma da emoção.
O perplexo perdeu a passagem.
O navio já foi... pouco apressado, pouco fora do tempo,
Mas, como dito, em busca de esperanças.
e o que ficou ?
... somente lembranças...
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 16/10/2016


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