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MARCAS DA VIDAMARCAS DA VIDA
Não é fácil derramar lágrimas,
Guardo-as dentro de mim (sou mais racional).
Não quero expôr-las,
Elas marcam parâmetros da emoção.
Quero aquietar-me os ânimos,
Deixar mais polido o meu coração.
Difícil também é apagar as constâncias das mágoas.
Elas marcam, dão azo 'as lágrimas, muitas sendo divisores de águas.
E marcam que dói.
E há o medo de nelas se auto afogar.
E vejo pois que tudo são marcas.
Eternas, que ficam. Instigam.
As vezes mancham.
Algumas se lavam e se limpam, outras não.
Perduram... Inscritas na pele, doídas no corpo, registros em mente,
Marcas que pedrificam n'alma.
Mas as marcas nos deixam polidos, valem.
Até mesmo as marcas d'água, que autenticam moedas pra dar valor à sua real validade.
Sem elas não há o devido valor, da monetária consideração.
Seriam apenas fraudes em parceria. Moedas sem destino.
As marcas são necessárias.
Em resolutas, fenecem em si mesmo sendo anestesia.
Sem as marcas, pois, boas ou más,
Que carregamos em fiel companhia,
A vida seria apenas uma fantasia.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 04/10/2016
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