SENSIBILIDADE
SENSIBILIDADE
Um toque suave dos dedos,
Sorrisos paliativos - mas sinceros,
A brisa intermitente que atravessa a janela,
Ao som da sinfonia erudita que toca um clássico rock (Queen).
O beijo, pouco seco e pouco úmido, levemente mordiscado nos lábios,
E o sabor de um chá ao deguste de uma torta de maçã.
Conversas de botequim fora de hora, in house...
Por entre palavras ininteligíveis.
A sensibilidade é o seu próprio afã.
Molduras ao final do encontro, com a cortesia dum drops de hortelã.
Não há religião que traduza momentos.
Toda sensibilidade que une o casal,
Não transforma o tempo.
Não traz a vulgar ansiedade.
Revigoram-se ânimos.
Tudo são toques do bem-viver,
Apanágios dos sonhos.
E não são insensíveis.
Ao mútuo querer, buscam apenas a síntese da convergência.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 08/09/2016