ERA UMA VEZ...
ERA UMA VEZ...
Era uma vez...
Assim começou o texto daquele conto,
que se perdeu na crise de identidade,
na falta sincera de criatividade.
E de tudo, ficou o nada.
Nada pensou. Nada criou.
Nada transcorreu ao adjacente.
Nada falou. Nada se emoldurou em palavras.
O tempo passou. O livro fechou sem mais escritos.
E aquele 'era uma vez', foi-se em vão.
Perdido em sua noção, foi-se de vez.
Hoje já não é mais.