ANONIMATO
ANONIMATO
Holofotes que trazem raios de luzes,
Quando muito não cegam, ofuscam;
Passarelas da moda,
Que induzem percalços no falso caminho da própria moda.
E a queda (se tiveres despreparado) pode até ser inevitável.
E não que há de ser recomendável.
Mas se cai, pelos tropeços nos passos.
Mas falsos não são os caminhos.
São versões dadas ao viés dos acontecimentos.
E teremos risos. E teremos lamentos.
E se buscam os flashes...
E se buscam flores...
E se buscam perfumes...
Fotos e fatos, publicidade. Enganos corteses e certeiros,
Mentiras e fadigas,
De uma vida levada ao medíocre - in felicidade.
E o que se busca no introito do ganha-ganha,
É nada mais do que algo vindo do básico.
A todo contexto, algo natural - com significado.
Algo por conta do 'eu',
Algo por conta do nato.
Diga-se então, por uma vida em plenitude,
Não há que se viver na ilusão.
Talvez melhor a fusão (longe de confusão),
De uma vida em simples-feliz anonimato.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 31/08/2016