AO VEREDICTO, TUDO DEPENDE...
AO VEREDICTO, TUDO DEPENDE...
Encontram-me os poetas
(eu) preso em minha consciência,
réu em perigo;
Sorrasteiros, questionam-me o fato.
Mas não há resposta.
Quieto eu fico.
Nada lhes digo.
Calo-me em revelia. E disso não posso negar meu juízo.
Cerrar a sorte... e dizer aos prantos que a vida é uma 'bosta'.
Fico atento ao julgamento.
Diante do espelho.
Em defesa, largos sorrisos... afinal, eu sonho com meus amores.
Vivo la vida de modo contido (atrevida).
Cultivo os amigos.
Coisas do trivial. Todo mundo também assim gosta.
E cerne ao propósito de uma decisão,
(da consciência que me prendeu)
Rezar... e pra santificar uma hóstia.
O que eu tenho ou posso à mim mesmo oferecer?
De como eu mesmo quero - o veredicto - o meu próprio querer (?!)
Tudo depende...
Ao verbo estar, ao verbo ser...
Posso eu mesmo me condenar,
Noutra ótica do interesse,
Posso eu mesmo me absolver.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 29/08/2016