MARAVILHAS
MARAVILHAS
Risos estonteantes,
Boca feroz na linda largura dos seus lábios (belos),
Palcos debruçantes,
Todo o feitiche são meros esmeros.
Cabelos histéricos ao luar,
Um ponto de si que lhe era peculiar.
E a maquiagem (não maquiavélica) - é uma marca de sua vaidade,
Um pudor do melhor conceito: a não pecaminosa - sensata - vadiagem.
E não há enganos. Somente brilhos, ainda que o tempo se-lhe ofusca.
Uma constante lisonja - regozijo - da mulher e sua arte, em plena lúdica e artística viagem...
Do riso,
Do palco,
Da passarela,
Da cena,
Do teatro,
Do filme,
Da vida.
Toca-se o trombone final. A platéia aplaude de pé.
Fecham-se as cortinas. Termina-se o espetáculo.
E o(a) artista se vira pra dentro de si, e vai dormir.
(porque também tem esse nobre direito)
Mas o enredo ficou incutido nas mentes dos seus fiéis.
Daqui pra frente - in memorian - a vida continua,
Deixa-se como herança, todas as suas 'Maravilhas',
E ficaremos saudosos relembrando os seus formosos papéis.
obs: simples dedicatória à artista, Elke Maravilha.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 16/08/2016
Alterado em 16/08/2016