Antonio Jadel

Entre Sonhos & Poesias, a realidade do dia-a-dia.

Textos

OBSCURIDADE

OBSCURIDADE

Enquanto obscuro,
     Procuro (a culpa),
     Oculto,
     No escuro,
Meu palco. Meu corpo.
Incauto na solenidade.
     Dádivas dadas ao nada.
Não me culpo.
     Visto-me quente nas emoções e cubro-me em capas.
Cura-me a dor.
E bebo o licor (não suco)... num copo de vidro, e sugo o líquido até o fim.

Enquanto obscuro,
     Maculo o incerto. Fantasio escutas caducas,
     Cultas (altivas) esculturas.
Tudo é arte da vida. Sabedoria contida.
E eu apenas escuto as cúpidas vozes... ao cintilar de notas musicais.

Enquanto obscuro,
     Oculto mia culpa,
     No escuro do nada. Músicas e fantasias.
Procuro a calma.

Enquanto obscuro,
     Curto a tudo,
     Por ínfimos custos,
     Descubro-me em rubros,
Sinto-me em paz.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 11/08/2016
Alterado em 11/08/2016


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