DOMINGO NO PARQUE
DOMINGO NO PARQUE
Da frustração do início do dia, à luz do sol,
Ao caminhar no parque, à luz da reflexão.
O domingo é rotineiro,
E traz de volta a mesmice da nódoa sensação.
Buscava eu aos meus passos, encontrar o meu ponto de partida,
(minha saída) (minha trilha) (minha 'fuga fugida')
O meu novo rumo do bem-querer.
Eu dava pedaladas em passos rasos, cambaleantes,
E loucos ciclistas pedalavam correndo,
Ao passo de outros lascivos beijos de um casal de amantes.
Enquanto isso, jovens e anciãos buscavam frenéticos o 'bicho eletrônico', delirantes,
... e o meu olhar não era (não é) biônico,
A tudo isso, estava eu atônito,
Pois o que eu via - então eu procurava,
Não eram bichos imaginários,
Era apenas o encontro comigo mesmo.
E aniquilar os 'bichos' do medo.
Fatos consectários.
Mais nada.
E quando esse mais nada por nada mais me acontecia,
(parece que a mente declinara e não fluíra),
(alma adormecida) (teses mirabolantes enfraquecidas)
Apenas uma folha d'árvore cai à mia frente.
Dançando o ritmo da brisa...
Cumprindo o seu nobre papel da (na) vida.
E eu penitente, em mais nada pensei.
Até me forcei a poetisar.
Mas não relutei.
Apenas sorri, sonhei,
Caminhei.
A tudo simplifiquei.
E voltei pra casa,
Satisfeito...
Do meu passeio de tarde,
Do meu passeio ao domingo no parque.
-x-x-x-
"Na vida existem quedas necessárias pelo gigantismo da própria natureza".
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 07/08/2016