Antonio Jadel

Entre Sonhos & Poesias, a realidade do dia-a-dia.

Textos

FECHO OS OLHOS

FECHO OS OLHOS

Doem-me as vistas ao cotidiano,
E não há lágrimas que lubrifiquem (purifiquem) esse ardor.
Então eu fecho os meus olhos,
          ressecados, 
          vermelhos, 
          sem pestanejar.

às dores do meu passado - experiências,
aos erros maiores - humanos,
aos claros e obscuros desenganos - da vida,
aos plácidos tropeços - do caminho,
e à todos os revezes - por repetidas vezes.

Fecho-os (meus olhos) como páginas de um livro estudado,
          sem lágrimas de representação,
          sem mentiras por afeição,
          sem mágoas da sua imperfeição.

Uma petição por perdão - redige-se porém, 
Aferida em sua total condição.
Tem-se mais tempo 'pró-bonus',
Vida que segue...
E fecho assim, ao final - meus olhos,

          Pro futuro então que virá...
          pra simplesmente dormir (pro sono),
          pra seguramente sorrir (pros sonhos).
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 24/07/2016


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