SONÍFEROS DESEJOS
A morte vive,
E o que renasce já está morto (é um pressuposto),
Assim porque volta a viver,
Ressurge.
E a morte não vinga.
Malícias...
Apenas cumpre o seu papel.
Ela é sábia, piedosa e solícita.
Mas é voraz,
Neste ponto - apenas - é que ela não perdoa.
Então ela é cruel ?!
Ela faz acontecer. Na modéstia de sua parte.
Não esmorece... isso, somente,
Mas quem mente não ri contente,
E toma soníferos desejos.
E a vida é que é injusta - dilemas por demais dilemas...
Sangue, suor, frios - calafrios, e sofridas labutas.
Nem sempre a dor, a vida nos amena.
Muitas vezes de si mesmo lamenta.
E repete-se o dilema, de que a vida é injusta.
Nem muito pura. Rica e paupérrima.
Pois ela (vida) não sabe o que quer dela mesma.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 08/07/2016