OLHOS PRA TODOS OS LADOS
OLHOS PRA TODOS OS LADOS
Dei-me por mim perdido, em ilusões e pensamentos,
Pilhado numa ansiedade vulgar,
E me veio a queda...
E olhos que me olhavam de todos os lados, desconfiados.
E agora busco me ressurgir em aventuras divinas,
Encontros comigo mesmo,
Então olho... olho pra todos os lados,
E busco a saída condigna.
E me vejo por meus próprios olhos,
Não mais perdido. Apenas acelerando (parado),
E meus olhos, distintos, fitam instintos...
E vejo paz nos meus olhos...
Olhos vermelhos,
Olhos distantes,
Névoas...
Olhos molhados - de lágrimas e sem colírio,
Olhos calados de frio,
Olhos benditos e líricos - extasiados ao ouvir Mozart,
Olhos apegados aos olhos de um espelho -
- (uma conversa consigo mesmo).
E entre olhos de todos os lados (da multidão),
Eu olho pra tudo e pra todos,
Eu olho pra todos os lados - todos os cantos,
Olhos como ninguém jamais viu, anunciação.
Brilhos do sol...
E vejo um caminho claro, na imensidão...
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 31/05/2016