O MUNDO PRECISA DE AMOR
O MUNDO PRECISA DE AMOR
Rasgam-se moedas,
Queimam-se pensamentos,
Destroem-se bases intransponíveis,
Pilham-se roupas usadas do avesso,
Uma pausa da dor. Cadê o amor?
Ele não denegriu. Apenas por ora fugiu... de medo do além.
O mundo de hoje não está pra ninguém.
Viras e veros versos, e papéis desconexos.
Tudo do certo a contexto do imprevisto... do alheio.
O mundo tecnológico não precisa entender nenhum poético texto.
Fica-se a dúvida. E tudo do nada por nada se muda.
Pois planta-se a fome. Colhe-se a guerra.
Planta-se o preconceito. Colhe-se a dor.
Hipocrisia entre palavras. Nações desesperadas.
Olhos que brilham de lágrimas, cegos no seu furor.
Lá por outras bandas, há fugitivos sem teto ou nação.
Pela bandas de cá, bandidos em jogos sujo num paraíso sem coração.
Não vinga capitalismo nem socialismo. O que dita (dura) é a corrupção.
Não há mais espontâneos sorrisos coloridos (por uma tal certa ótica).
A evolução - caótica - a par da contradição,
será a volta do filme sem cor.
Nada mais à dizer, muito menos à explicar.
O resumo é o que dita e entitula o início,
O mundo precisa de amor.