UM BOLO DE CHOCOLATEUM BOLO DE CHOCOLATE
Trago no peito uma alforria,
Sentimentos da matina manhã,
Ao encontro de solidões.
Dois pesos, duas medidas,
Vários anseios,
A um só momento, dois corações.
Almas perdidas?
Templos vistados!
Tudo era (e foi) a permissão de uma ilusão.
Agora o concreto, naquela casinha linda depredada,
Que precisa ser restaurada...
Ah, manhã... veste-se rápido demais.
Teu relógio é digital (corre mais célere).
O meu entre ponteiros, vive o moroso tempo do degustar.
Então... quando virá novamente o amanhã?
Por mais que me venha a dúvida,
Fico a pensar.
A tarde, um chá (pra acalentar),
E pra ligeira fome - e o tempo passar: Um bolo de chocolate.