TEORIA DA RELATIVIDADE
TEORIA DA RELATIVIDADE
A dor é efêmera - seria psicológica?
Se queimar um neurônio ela cai por si.
E o silêncio da paz é fugaz. Por aí tem sua lógica,
Pois vivemos em guerra.
A fome se mata,
Mas todo dia ela nos chega ao mesmo momento.
Como então a fome volta da morte diária?
Tudo é relativo... mesmo o imperativo.
A vida é passageira (e nós não pagamos o embarque),
E numa fração de segundos encontra-se a morte
(tenha-se ou não o dia de sorte).
Elas, a vida-e-morte, são amigas que sempre se falam...
Mas em redes sociais são ausentes.
Translúcidas se calam.
O tempo não é nosso amigo (é relativo).
Mas é companheiro de todo o sempre,
Tudo é relativo naquilo que somos, naquilo que temos,
Pelo que almejamos, ao que vislumbramos,
E que sói acontecer.
Aquilo que um dia se foi,
já não é mais aquilo que é o agora,
O anoitecer, ao lado contrário, é o amanhecer.
A incógnita persiste o enigma,
E o enigma solucionado descobre a nova ciência do ocaso.
Acasos malditos, benditos descasos.
Não somos salvos... escravos que somos do vil metal,
Mandamos no que?
Somos um'a sociedade letal.
Tudo é relativo.
A medida, a mentira, os ganhos e as perdas.
A imprensa falada, escrita e dita.
O populismo e a ditadura (relativo é tudo igual),
A mão que escreve (esquerda ou direita),
As religiões travestidas, benditas (malditas).
Mal explicadas, talvez pros mais crentes...
Que não creem em nada, só no poder.
Tudo é relativo,
A sexualidade do homem ou mulher,
se trocam ao tempo dos 'trans', quando se bem-que-me-quer,
E ela se torna ele, e ele se torna ela,
Mas a dignidade não se fenece, não é algo que vai-e-vem,
O respeito então - pra nós - se mantém.
Tudo tem de ser relativo.
Pois tudo muda a todo e qualquer momento.
As ciências do homem - que se renovam,
A cada contexto dos fatos novos.
Novos conceitos, capítulos já lidos, páginas que dobram.
Tudo é novo e relativo ao tempo passado.
Tudo é velho pro futuro presente.
Tudo é nada-igual ao que fora antes,
Relativo em teoria,
Prática em nada, por maestria.