Antonio Jadel

Entre Sonhos & Poesias, a realidade do dia-a-dia.

Textos

HEI-DE-VENCER

HEI-DE-VENCER

Quando criança - de alma pura -
Sonhava demais admirando os astros,
Olhando pro céu estrelado, 
precisamente a lua;

Adolescente que foi - sofrendo as dores daquele momento -
Esperava por um futuro melhor.
A paciência era 'dourada',
E diluía o sofrimento;

Jovem então se tornou.
Carregava malas pesadas de obrigações.
Cruéis ofícios, com canetas e papéis. E dilemas pra resolver.
E tinha que tomar decisões;
 
Mas por tudo lutou...

Então adulto que é,
não lhe espreme ou oprime os desígnios da vida.
O 'ser' é maior do que o 'ter'.
A vingança é co-irmã da santa-batalha dos pecadores.
 
Ainda tem sonhos,
Ainda tem dores,
Ainda ostenta um fardo pesado.

Mas sua força e fé não quedaram fracas ao inimigo alheio.
Mas quem é o inimigo?
 
Simbólico ser, que aniquila os compromissos!
Está d'outro lado (perceba isso aos seus olhos).
Destrói sonhos,

Mas constrói uma escada com intermináveis degraus.

Tudo foi e é passageiro.
A guerra é amiga da paz. Conversando se entendem...
A vontade da vida se aprimorou.
 
Hei-de-vencer...
... outras batalhas...
... e merecidas...
Porque muitas ao passo do dito passado,
já se passaram, 
já foram vencidas.

 
obs: melhor ler a poesia ao som de 'Le Rêve' - The Last Opera (Saint Preux)
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 29/02/2016
Alterado em 21/10/2016


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