A MONALISA
A MONALISA
De um mistério e tantas perguntas entre a gente,
O encontro se fez presente.
E a Monalisa me conheceu.
Se ela se admirou ou não eu não sei.
Mas a Gioconda olhou pra mim.
Face-a-face,
Cara-a-cara,
Frente-a-frente,
Esponte própria, ou não, estávamos lá.
Meditando entre si, cá-e-acolá,
E diante dos olhos um-do-outro,
Reluziam brilhos de jóias, ouro-de-tolo.
E no instante imaginário dos mútuos olhos que se fitavam,
Ela me indaga o porquê do meu sorriso sarcástico, misterioso.
Eu eu lhe sorri, apenas.
Deixando no ar uma resposta vazia (mas sincera),
Num tom aplaudido e admirado, embora jocoso.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 23/02/2016
Alterado em 22/04/2017