MATEI A SAUDADE
MATEI A SAUDADE
Numa fração de segundo,
De um dia que se passou,
Matei a saudade, de um amor veraneio que também já se foi.
Esse amor se foi no seu tempo passado,
Caminhou adiante, perdeu-se o contato,
Contraditório naquilo que vivemos,
Esse amor ficou no meu pensamento.
Mas a saudade também foi fugaz.
Não te toquei, nem um abraço...
Nada de beijos.
Nem os olhares pudemos trocar.
Apenas te vi, longe de mim,
Flashes do nosso tempo de amar.
Saudades, enfim,
E te vendo, ainda que longe...
Matei-a (ironicamente) um pouco dentro de mim.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 15/02/2016