LADEIRAS
LADEIRAS
Eu hoje desço ladeiras,
Lindas ladeiras, adornadas com ladrilhos,
E cada uma, lado-a-lado de si,
Uma por outra, que sobe e que desce.
Ladeiras de lúdicos movimentos,
Lídimas em destaques de ouro.
... cuidado...
Fogem-se os ladrões, à eles não se pegam,
Pois ludibriam-se em lendários contos do passado,
De que lá d'antes, só havia tesouros.
Mas é só estoria lida em textos frenéticos.
Ladainhas perniciosas de líderes libidinosos,
Que nos levam à lides escandalosas,
E terminam no lodo... e nada de forma ladina,
Só leviana.
Mas eu quero paz em vida (coisas leves),
Liderança legítima, com emoção.
E continuo descendo ladeiras,
Sem tropicar e cair ao chão (seria uma lástima).
Lindas ladeiras que muitos sobem e descem,
Ladeiras da vida.
Alardeia o meu coração.
Lado-a-lado (de si e de mim),
Como eu comigo e mia' lídima emoção.